domingo, 27 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Rita lee Amor e sexo °
Para sintetizar e tornar mais lírica a postagem anterior, uma bela canção cantada por Rita Lee.
Amor e Sexo
Recentemente estava discutindo o tema sexo e amor com uma amiga, e chegamos a um consenso de que apesar de caminharem próximos, amor e sexo não são a mesma coisa, nem necessariamente são interdependentes. O sexo é algo mais ligado às paixões, desejos, fetiches, normalmente ocorre na particularidade de quatro paredes, normalmente, fora delas também é bem interessante, mas o fato é que o amor não é fundamental para um bom sexo, apesar de servir como elemento inspirador em muitos casos, mas o que move uma boa transa é a paixão, é a pegada, o desejo incontrolável de possuir e sentir o outro, é o frenesi. Já o amor é algo mais amplo, mas puro e calmo, voltado para o bem querer, para o cuidar, está voltado para a vida como um todo, e algumas pessoas se perdem quando tentam resumi-lo a uma relação amorososa a dois, como se o amor fosse encarcerado entre quatro paredes, como o sexo. Portanto, uma boa noite de sexo é feita por diversos elementos, onde o amor é apenas um detalhe, uma grande relação de amor é formada por diversos elementos, onde o sexo é apenas um detalhe.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
PSB Só Mantém Uma Coisa do Passado: A Sigla
Por Gaudêncio Torquato
Na conversa, varando a noite, o governador revelava o sonho: o de ver reunidos na mesma frente os políticos da geração pós-64, em defesa do mesmo ideal, o de servir ao País sem as amarras do passado, sob a égide de partidos doutrinários e de índole democrática-parlamentar, limpos do viés personalista que caracteriza a organização partidária desde o Primeiro Império. A interlocução com o neto de Arraes, Eduardo Campos, ocorreu há bastante tempo, mas suas últimas movimentações sinalizam que ele não desistiu da meta de promover sua "revolução geracional", que consiste, em termos práticos, em agregar em torno do Partido Socialista Brasileiro (PSB) as mais promissoras e modernas lideranças do País, vinculando-as a um projeto de longo alcance, inspirado em profundas mudanças nos costumes e práticas da política. Desse intento sairia um ente partidário maduro e plural, denso e moderno para motivar as classes médias urbanas - profissionais liberais, núcleos da intelligentzia, contingentes do pequeno e médio empresariado - e, ainda, trabalhadores insatisfeitos com o novo peleguismo em expansão no País. A intenção de eleger a classe média como foco se justifica pelo caráter intrínseco ao grupamento - o de pedra jogada no meio do lago -, condição que a torna um polo por excelência de irradiação de influência.
Semana passada, Campos convidou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a integrar a sigla, gesto que faz parte da estratégia para inseri-la no salão principal do jogo político. Recai sobre o projeto certa desconfiança, tendo em vista a índole individualista de operações políticas em curso no País. Vê-se o movimento como tentativa do governador em se cacifar ao pleito de 2014. Outros não chegam a apostar na proposta, em face da dissonância gerada pela identidade socialista da sigla. Mas essa dúvida é logo dirimida. O PT, mesmo quando detinha nitidez ideológica, não conseguiu ascender ao centro do poder? Ademais, o Brasil de hoje não é do ciclo getulista, caracterizado por intenso antagonismo de classes. O PSB de hoje só conserva mesmo a sigla do homônimo criado em 32 e fechado em 37 pelo Estado Novo. Os partidos socialistas há muito abandonaram a cartilha leninista, que os concebia como "vanguarda organizada e disciplinada do proletariado revolucionário, não podendo repartir a liderança com outros partidos". A névoa do tempo acabou dando ao matiz socialista configuração mais próxima aos escopos de partidos sociais democratas. Passaram a aceitar o jogo eleitoral parlamentar, renunciando à intransigência doutrinária.
Tal formatação serve ao propósito de iniciativas que visem a juntar, num mesmo barco, navegantes pareados pela idade e identificados com o espírito do tempo. É patente o vazio que se abriu na arquitetura partidária. Só mesmo a cegueira política não consegue perceber a oceânica distância entre a esfera social e o universo político, em razão da desconfiança e da incredulidade em políticos de todas as instâncias. Esse buraco se aprofunda e justifica a reunião de atores de faixas assemelhadas. Não é fora de propósito, portanto, integrar num mesmo empreendimento quadros como Aécio Neves, Ciro Gomes, Eduardo Campos, Paulo Bornhausen, Antonio Anastasia e Gilberto Kassab, para citar alguns. A dialética da mudança política obedece a um processo pelo qual os integrantes de uma ação de vulto formam um pacto para vencer resistências, assumir riscos e romper elos com o passado. Fica implícito um compromisso com reformas, sem as quais qualquer combinação fraquejará.
Nesse ponto, impõe-se a dúvida: não era essa a concepção que Jorge Bornhausen tinha quando fundou o DEM e cedeu o poder a um grupo jovem, capitaneado pelos deputados Rodrigo Maia e ACM Neto? Em termos. Os braços da sigla foram rejuvenescidos, mas o corpo permaneceu velho. O DEM continua exalando o perfume do velho PFL. Esse é o problema. Atrelado a grupos que se acomodam no extremo da margem direita, tem imagem de partido imune às ondas mudancistas sob empuxo dos movimentos sociais. Ligado aos fios do liberalismo ortodoxo, amarrado ao tronco de uma árvore decadente, vive um processo de corrosão. Na outra banda do espectro ideológico atuam o PSDB e o PT, este deixando as margens "revolucionárias", depois de locupletar a estrutura estatal, e aquele regendo a mesma orquestra que criou em 1988. Os músicos tucanos ficaram velhos, os maestros se multiplicaram e os espetáculos continuam sendo realizados apenas em praças centrais. Mao TSE Tung dizia que um partido percorre tanto quanto um ser humano os estágios da infância, juventude, idade adulta e velhice. Os tucanos chegaram à velhice mais cedo. Já o Partido dos Trabalhadores está dividido em alas, cada uma com muita sede de poder. Seu acervo doutrinário (?) é, isso mesmo, uma interrogação. O PMDB, no centro, sabe que terá papel decisivo, na medida em que seu peso faz a balança pender para um lado ou para outro. Age pragmaticamente ancorado na capilaridade de maior partido nacional. Outras siglas vagam como estrelas difusas na constelação partidária, ampliando ou diminuindo de porte, a cada pleito, e exibindo o selo de seus líderes.
Esse é o quadro que motiva Campos. Seu partido teve a melhor performance no último pleito, elegendo 6 governadores e 34 deputados federais. Ele próprio obteve a maior vitória de um governador na história de Pernambuco. Mas o sucesso de sua empreitada depende do Sudeste. Falta-lhe o contrapeso dos maiores colégios eleitorais, São Paulo e Minas, onde poderá construir fortaleza para enfrentar as guerras do amanhã. O arsenal tucano na região é ameaçado pelo efeito do tempo, a corrosão de material. E Eduardo Campos, com sua estampa de governante jovem e bem avaliado, pode ser o fiador do "choque de novidades". Que teria Gilberto Kassab como aríete para furar barreiras nas frentes do Sudeste. Claro, se o prefeito paulistano não for conquistado pelo PMDB.
PS: Gaudêncio Torquato é jornalista, professor titular da USP e Consultor Político e de Comunicação
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Os Dilemas de Um Torcedor de Futebol em Pernambuco
As questões que irei relatar aqui não são privilégios de pernambucano, mas como sou da terrinha e vivo esta realidade, Pernambuco é o palco. Ser um torcedor de futebol em Pernambuco é algo extremamente complicado, por diversos motivos, em primeiro lugar os principais clubes locais não se encontram bem rankeados no futebol nacional, enquanto Sport e Náutico tropeçam na série B, o Santa Cruz está brigando pra disputar a malfada série D, algo que por si só ja seria motivo de desestímulo para os apaixonados torcedores pernambucanos, mas além disso vemos a desestrutura dos clubes, com poucos atrativos para os seus simpatizantes e a desorganização tradicional para se ter acesso aos obsoletos estádios dos Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda, que pecam no que diz respeito a conforto para quem os utiliza, estes itens por si só já são dificultadores para um torcedor, mas os problemas são mais complexos ainda, têm umas tais de "Torcidas Organizadas", cuja organização é impecável para a baderna, selvageria, violência e outras coisas mais, os caras assaltam e agridem sem dó, não respeitam idade nem sexo, nem a camisa do seu suposto clube do coração, será que estes camaradas têm coração? É incrível a passividade dos órgãos do estado para coibir estes individuos. Seria tão simples, extinguir as organizadas e PUNIR os infratores, mas aqui em terra pernambuco impera a impunidade, tem um tal de juizado do torcedor que é muito frágil e não apresenta relatórios de suas ações. Mas... se não bastasse tudo isso, ainda temos que lidar com o despreparo, a arrogância e a ineficácia da Polícia local, que movimenta contigentes enormes para trabalhar nos estádios, mas estes caras de farda são estúpidos, ignorantes e se acham acima da lei, proporcionando verdadeiras cenas de ditadura militar, espancar é a sua especialidade, lambança é a sua rotina. Portanto amigos, quando eu estiver me dirigindo para o estádio da Ilha do Retiro domingo, para o primeiro clássico dos clássicos do ano entre Náutico e Sport, provavelmente eu estarei muito apreensivo e me questionando, o que eu, torcedor pernambucano de futebol sou? Um louco, um corajoso, um idiota, um apaixonado? talvez um pouco disso tudo, por que sair de casa em dia de jogo não é nada racional.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
O Amor Não Pertence Aos Santos
Desde criança aprendi que o amor era preceito obrigatório de uma determinada doutrina, disseminado pelas palavras e açoes de um profeta, mas o amor não pertence aos santos, é algo muito mais antigo, ligado aos sentidos, e não é algo inerente aos seres-humanos, os demais animais também amam. Isto está relacionado ao sentimento de proteção por quem admiramos, gostamos, amar é proteger, é abrir os horizontes, enfim, é algo muito amplo para se relatar em algumas linhas, mas a questão é que durante séculos, algumas instituições tentaram monopolizar o amor, como se fosse sua propriedade e apenas através delas alguém pudesse conquistá-lo, encontrá-lo. Como jã nos provaram grandes figuras da humanidade, como Ghandi, Dalai Lama, Che Guevara, Lennon, dentre outros, o amor é libertário, não impõe regras nem prisões, portanto não pertence a ninguém, muito menos aos santos.
Os Sanguessugas No Poder
Vimos nos últimos anos o aumento significativo de governos populares no Brasil, ligados aos movimentos sociais de trabalhadores, mas a medida que estes governos vão se mantendo no poder, a tendência é o aumento de figuras não-ideológicas tomarem conta da máquna, como forma de manter o status quo e se apropriar do bem público. Pessoas que nunca tiveram ligação efetiva com os anseios populares, pousando de trabalhador ou de defensor deste, mas na verdade o que importa são suas contas abarrotadas com pomposos salários e cargos de livre nomeação. Verifico como estes parasitas estão por todos os lados no serviço público, e defendem a gestão com unhas e dentes, como se esta não tivesse nenhum erro e fosse perfeita, coitado de quem acredita nestas figuras, que falseiam a verdade e perseguem os que pensam diferente, são um verdadeiro câncer pro administrador, visto que eles servem apenas para referendar decisões, não são questionadores e muito menos sinceros, quando o barco afundar, serão os primeiro a pular fora. Se dizem GESTÃO à boca cheia, mas na verdade, estão levando a gestão pro fundo do poço.
uziel carneiro
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