quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pequena Mania


Um dos grandes erros que incorremos desde sempre é rotular uma pessoa, enquadrá-la em um conceito, desta forma estamos apequenando o individuo, limitando sua capacidade criativa e cerceando sutilmente a sua liberdade de escolha.
É muito comum rotularmos alguém de esquerdista, nazista, neoliberal, gay etc., e as pessoas se orgulham dos rótulos, como se aquela marca fosse algo positivo, quando na verdade servirá como cárcere para quem dele faz uso.
Um grande amigo me rotula de marxista, adepto da filosofia do senhor Karl Marx, o que não me envergonha, visto que levo comigo nos meus ideais elementos desta filosofia, não a renego, como ele o faz, mas não fico preso a ela, o rotulo não condiz com o que eu sou, apenas revela uma pequena parte das minhas características.
Eu me orgulho de estar aberto a novos aprendizados e sensações, desapegado dos dogmas, das doutrinas e dos rótulos, isto me deixa completamente a vontade para conhecer as diversas filosofias, entendê-las e optar ou não por elas, óbvio que sei que tenho afinidade com determinados grupos, mas não estou e nem me sinto preso a eles, procuro aprender e compreender os diferentes, como forma de crescimento, mas vejo claramente como se apequenam os que aceitam e se acomodam em rótulos.

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