Completados três anos da gestão do prefeito João da Costa na Prefeitura do Recife, vale a pena analisar o seu governo. Pesquisas indicam que o governo dele é avaliado como regular pela população, e temos a sensação que de uma forma geral ele não é aprovado.
A minha avaliação é que ele fez um governo de continuidade do antecessor, João Paulo, que saiu da prefeitura aclamado como uma das melhores gestões do Brasil. Apesar do rompimento com o seu xará, João da Costa manteve as políticas e diretrizes do governo anterior, não conseguiu imprimir uma marca própria, não vejo isso como importante nas políticas públicas, fez o mais importante, continuar o que vinha dando certo, desta forma deve ser, independente de sigla partidária.
Os principais diferenciais de João da Costa talvez tenha sido a busca pela austeridade fiscal, limitando gastos, às vezes até um aperto excessivo, que recaiu em cima do servidor municipal, pouco prestigiado por sua gestão, mas não muito diferente do que fez o seu antecessor. Seu outro diferencial é a falta de carisma, justamente esta falta de carisma leva algumas pessoas, erroneamente, a confundir com incompetência, que não foi o seu caso nestes três anos, sobrou competência administrativa e faltou carisma e jogo político.
Um governo de uma forma geral regular, ruim para o servidor, bom administrativamente e fraco politicamente, a ausência de candidatos fortes pode viabilizar a reeleição do atual prefeito, mas o fato é que ele não caiu nas graças do povo e vai precisar ressaltar muito os feitos da gestão para suprir a sua baixa popularidade.
Uziel Carneiro
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