Neste primeiro de maio os trabalhadores têm muito mais a lamentar do que comemorar, nos países europeus e nos Estados Unidos, na África, os índices de desemprego estão elevados, acima de dois dígitos, aqui no Brasil vivemos um momento de estabilidade, com o índice de desemprego abaixo dos 6%.
Os trabalhadores continuam sendo impiedosamente explorados, e cada vez mais se cortam direitos legítimos, as legislações trabalhistas cada vez mais flexíveis, com o intuito de cassar direitos beneficiam os empresários.
Recentemente no Brasil, os trabalhadores domésticos conseguiram legalmente seus direitos legítimos, e isto tornou-se motivo de polêmica na sociedade e na grande mídia, passando a impressão de que os empregadores estavam sendo vítimas, por se legitimar o direito das empregadas e empregados domésticos.
Tentam nos impor valores que sacrificam os trabalhadores, em detrimento de um crescimento econômico excludente, que beneficia muito mais os donos dos meios de produção, por este motivo, não há muito o que se comemorar neste dia, mas sim, devemos refletir que os trabalhadores estão perdendo a luta para o sistema dominante.
Uziel Carneiro
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