terça-feira, 26 de abril de 2011
Tool Eulogy (live)
Eulogy - "Louvor"
Ele tinha muito a dizerEle tinha muito de nada a dizerNós sentiremos falta deleEu sentirei falta dele
Ele tinha muito a dizerEle tinha muito de nada a dizerNós sentiremos falta deleEu sentirei falta deleNós vamos sentir falta deleNós vamos sentir falta dele
Até logoNós esperamos que esteja bemVocê nos disse como não tinha medo de morrerBem, então até logoNão choreOu se sinta muito deprimidoNem todos os mártires veem a divindadeMas pelo menos você tentou
Situado acima da multidãoEle tinha uma voz que era forte e altaNós sentiremos falta deleNós sentiremos falta dele
Gritando e apontando seu dedoPara tudo menos seu coraçãoNós sentiremos falta deleNós sentiremos falta deleNós vamos sentir falta deleNós vamos sentir falta dele
Sem jeito de lembrarO que foi que você disse para mimComo se eu me importasse afinal
Mas isso era tão altoE você com certeza poderia gritarVocê tomou posição em cada coisinhaE isso era tão alto
Você poderia ser aquele que salva-me de minha própria existência
Avise enquanto alguma criança deve relaxar, nove-um-dois
Eu sou muito esperto quando você está invisível pelo símbolo do osso em você. Então ele bate em seu crânio através da janela enquanto olha para o mar. Como tormento do meu ego. E nós somos divertidos por isso.
Situado acima da multidãoEle tinha uma voz tão forte e alta e euEngoli a fachada dele porque eu estou tãoÁvido para me identificar comAlguém acima do chãoAlguém que parecia sentir o mesmoAlguém preparado para guiar o caminho, eAlguém que morreria por mim
Você iria? Você iria agora?Você morreria por mim?Não minta
Não saia da linhaNão saia da linhaNão saia da linhaNão minta
Você alegou todo esse tempo que você morreria por mim.Por que então você está tão surpreso de ouvir seu própriolouvor?
Ele tinha muito a dizerEle tinha muito de nada a dizerEle tinha muito a dizerEle tinha muito de nada a dizer
Venha para baixoSaia de sua maldita cruzNós precisamos do maldito espaçoPara pregar o próximo mártir tolo
Para ascender você deve morrerVocê deve ser crucificadoPelos seus pecados e suas mentirasAdeus
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Finais do Pernambucano 2011
Finalizada a fase de classificação, vamos para as finais do campeonato pernambucano de futebol, Náutico, Santa Cruz, Porto e Sport estão classificados, na minha opinião dos que chegaram entre os quatro primeiros, o Santa Cruz foi o que apresentou melhor futebol e liderou quase todo o campeonato, o Náutico foi seu principal oponente e com um ataque arrasador e defesa vulnerável terminou em primeiro lugar, mas não encontrou o equilíbrio tático do seu rival do arruda, o Porto teve um momento de queda na competição, mas de uma forma geral, sempre esteve entre os primeiros, é a equipe mais jovem e a zebra destas finais, o Sport foi o mais irregular dentre os classificados, não encontrou seu jogo e se classificou graças à "incompetência" do rival do Porto em Caruaru, o Central. Agora começará um novo campeonato, teremos clássicos e aí, o que tá bem pode ficar mal e vice-versa, no confronto entre Santa Cruz e Porto, o time coral é o favorito, pela campanha e pela tradição, mas se o Porto fizer um grande jogo em caruaru as coisas podem se modificar, não ficaria surpreso com a classificação do Porto, mas o Santa é o favorito. Já no clássico dos clássicos não existe favoritismo, Náutico e Sport têm muito mais do que uma mera semi-final em jogo, envolve forte rivalidade centenária que se acentuou devido a busca do time rubro-negro pelo título de hexa-campeão, até o momento exclusividade do rival alvirrubro, desde o início do ano, disputa de jogadores entre os dois clubes e trocas de farpas entre diretores, será um jogo de xadrez, ninguém tem vantagem, a determinação e a qualidade nas finalizações determinará o classificado nesta semi-final, vamos acompanhar.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Piedade Alagada 19-04-2011 Rua Tancredo neves alagada
Prefeito Elias Gomes e Governador Eduardo Campos, essa vai pra conta de vocês!!!
Piedade Alagada - Rua São Sebastião 19_04_2011
É isso aí prefeito Elias Gomes, cada dia Jaboatão melhor!!!
http://www.youtube.com/watch?v=CK9LfQQINkA
http://www.youtube.com/watch?v=CK9LfQQINkA
Obama e a Tradição Imperialista Estadunidense
Para os simbolistas foi uma festa, um negro pela primeira vez chega ao poder da potência bélico-econômica do mundo, mas como já esperado por mim, afora os simbolismos, a política estadunidense não muda, ao menos enquanto democratas e republicanos se revezarem no poder, o imperialismo é a sua obsessão, não conseguem sobreviver sem saquear seus vizinhos ou nem precisa ser vizinho, vão na distante ásia ou áfrica, o importante é que o país saqueado possua alguma riqueza importante para os ianques, saquear quem não tem nada, só dá prejuízo, tem que ter petróleo, tem que ter água, e assim mais um presidente vem e vai, a tradição permanece, "big stick", se não conseguem pelas manipulações políticas e financeiras, vai pela força mesmo, e quem paga? Os cidadãos dos países saqueados e os cidadão pobres estadunidenses que são mandados à guilhotina nas diversas guerras por lucro e poder, salve a américa, vista sua camisa com aquela bandeira comum nos filmes de hollywood e espere ser o próximo saqueado.
O Cinéfilo: "9 Rota" (Nono Pelotão)
Uma película instigante, russo-filandesa-ucraniana, que trata de um fato verídico, quando um pelotão é escalado para a guerra dos soviéticos no Afeganistão nos anos de 1980, passando por todas as dificuldades, desde a separação dos familiares, o treinamento militar até o confronto direto contra os donos da terra afegãos, filme interessante, que retrata dramas individuais e coletivos de uma forma muito sincera, um dos melhores filmes de guerra que assisti, fica a indicação.
Aniversário do Caldeirão 2011
No último sábado rolou o 13º aniversário do Caldeirão, na área externa do centro de convençoes de Olinda, e eu, claro, estava lá, com público abaixo do esperado e animação elevada, a festa foi caracterizada por muito pagode, com destaque para as já tradicionais Revelação e Exaltasamba, que mais uma vez levaram o público ao delírio, a chuva foi outro destaque, deixando o público molhadinho. Também tocaram as bandas Sorriso Maroto, Levanoiz, Bom Gosto, Turma do Pagode e Bom Sentimento, valeu a noitada e as companhias!!!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Futebol Moderno - A Paixão Sob o Capital
Desde sempre me pergunto o porquê de tanta paixão por um clube de futebol, no meu caso, o Náutico. Sempre vi como algo além da percepção racional humana, principalmente no caso de simpatizante de clubes que acumulam muito mais insucessos em passado recente. Até os anos de 1970 o futebol era algo que ficava dentro do âmbito das competições esportivas, sem grandes lucratividades, era algo mais romântico e prazeroso, ligado às competições esportivas, com montantes financeiros aceitáveis. Mas o que se vê nas duas últimas décadas é o aumento circunstancial das cifras de patrocínios e salários, a construção das moderníssimas arenas multiuso em detrimento dos obsoletos estádios de futebol, o capital se apoderando e transformando o esporte numa mercadoria e simpatizantes (torcedores) em consumidores, nesta pseudo-evolução o esporte torna-se apenas um detalhe, o que importa são os lucros dos investidores, que manipulam inclusive os resultados. E os pobres e apaixonados irracionais torcedores, onde ficam? Ficam como bobos, torcendo fervorosamente pelo seu clube, sendo a parte mais fraca e explorada nesta teia obscura que hoje é o negócio futebol, o consumo passa a imperar no esporte e os resultados devem agradar os investidores de maior monta. Que a racionalidade possa tomar conta de mim, antes de ser totalmente envolvido por esta rede ou possa ter forças e lutar contra a pseudo-modernização do futebol.
terça-feira, 12 de abril de 2011
A Cegueira
"Tantos olhos e nada se vê, a cegueira toma conta
quanta mentira, quanta falsidade, é o que se enxerga
o feio é maquiado pra ficar bonito, nossos olhos, será que não vêem?
a beleza ninguém mais vê, só nos mostram a nossa cegueira
quanta ilusão, fantasias e neblina sobre nossos olhos
o belo é sufocado, exterminado, quanta falta de visão
são dias obscuros, tentam falsear as verdades e cobrir nossos olhos
as telas transmitem a cegueira, abram os olhos!"
uziel carneiro
inspirado na película "Blindness" (Ensaio Sobre A Cegueira), dirigida por Fernando Meirelles.
Profissão Docente: Passividade Clássica
Já virou do senso comum que a profissão de docente é nobre e que ela não é valorizada no Brasil, etc. Mas o que desejo falar neste tópico é sobre a total passividade da classe docente, que não se organiza em um conselho nacional, que teria como atributos, a defesa, valorização e controle da carreira do profissional, lutando contra os abusos dos donos de escola e dos governos, que desvalorizam a profissão e consequentemente o profissional. Eu não falo apenas da questão remuneratória que é fundamental, mas da própria formação e requisitos para admissão na profissão, hoje em dia qualquer pessoa pode ser docente em escolas oficiais, não há necessidade de diplomação oficial, isto é uma afronta àqueles que cursaram e completaram seus estudos, um conselho nacional poderia combater e controlar estas distorções, mas infelizmente, a passividade é mãe dos Professores.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A Verdade Encoberta
Cada vez me assusto mais com o que se passa na tv, ou melhor, com o que não se mostra nela, a grande imprensa é fato, está nas mãos dos capitalistas e das grandes corporações que as patrocina, logo, sua tão aclamada imparcialidade vai pro lixo, em momentos decisivos, principalmente quando envolve poder, ela sempre se posiciona em torno de quem a financia, quando vejo a rede globo e os Estados Unidos propagarem a libertação para a democratização de alguns países, já sei logo, que alí não está em jogo algo que beneficie a maioria da população, mas sim, poder e dinheiro, é isso que interessa aos ianques, eles nao entram mais em brigas se não tiver uma forte possibilidade de lucro econômico, os Estados Unidos não se preocupam com os ditadores, eles só querem dinheiro, se algum chefe de estado, ditador ou democrático os impede de lucrar, estes tornam-se descartáveis e a grande mídia serve como massificadora da demonização dos inimigos do poder, portanto, cuidado com as informações recebidas dos grandes veículos de comunicação, eles normalmente são mentirosos.
A Mídia e o Assassino do Realengo
O pouco que venho acompanhando pela imprensa sobre o caso do Jovem Wellington Menezes de Oliveira, que assassinou uma série de Crianças numa Escola do Rio de Janeiro, fiquei interessado na preocupação de uma determinada reportagem em indicar que não houve motivação religiosa para o fato. A reportagem veiculada pela tv globo colocou diversos especialistas em religião e psiquiatria, que afirmaram a inexistência da motivação religiosa e que o assassino não era um fanático religioso. Mas ora, o camarada era fissurado pela bíblia cristã e pelo alcorão, nos seus escritos finais citou diversas passagens relacionadas aos escritos de livros religiosos, como: pureza, virgindade, castidade, ressurreição, etc. Entao como afirmar que nao houve motivação religiosa? Eu não possuo elementos suficientes pra afirmar a motivação maior, mas sem dúvida, um dos elementos primordiais que motivaram Wellington, foi o religioso, e isto está muito claro, tenho certeza que se o rapaz tivesse uma ligação total com o islamismo a repercussão seria muito maior em relação a motivação religiosa. A imprensa está, como sempre, mais preocupada em fazer uma novela, como mocinhos e vilões e agora tentam afastar a influência da religisosidade na motivação, como se tentassem impedir o renascimento de discussões relativas à alienação religiosa.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Polícia Sem Controle
Por Frederico de Almeida - 06/04/2011 Todo Estado moderno pressupõe o monopólio da violência legítima. Toda democracia pressupõe controles sociais efetivos sobre o uso desse monopólio, que deve ser exercido em respeito a direitos e garantias fundamentais do indivíduo. Quando falamos de segurança pública e polícias, o Estado brasileiro tem historicamente demonstrado sua incapacidade em atender a esses dois pressupostos. Infelizmente, tivemos notícia recente de mais um episódio que atesta essa incapacidade do Estado brasileiro em manter forças de segurança pública que façam uso legítimo da violência estatal, de acordo com os parâmetros garantidores do Estado de Direito. A execução sumária de um suspeito de crime pela Polícia Militar de São Paulo, em pleno dia, em cemitério na cidade de Ferraz de Vasconcellos, certamente soma-se a outros episódios corriqueiros semelhantes, e só teve destaque pelo inusitado da situação: arbitrariedade presenciada por testemunha civil, que imediatamente ligou para o próprio Centro de Operações da Polícia Militar (Copom, o famoso “190”) e relatou a execução em tempo real, denunciando os policiais criminosos. Mais do que isso: ao ser afrontada por um dos assassinos fardados, que percebeu que a execução havia sido testemunhada, a denunciante desafiou o policial militar, cobrando-lhe explicações sobre o ocorrido. Ouça a gravação da ligação aqui: Leia mais artigos de Frederico de Almeida: Mendes e Barbosa: casa-grande e senzala Que diferença faz Luiz Fux? Afeto, família e cidadania As mulheres na Justiça O inusitado da situação está justamente na coragem da denunciante, que se valeu de um canal formal de comunicação de crimes mantido pela Polícia Militar para comunicar, como cidadã, o abuso e a arbitrariedade da própria Polícia Militar. E, se é triste que execuções como essa aconteçam cotidianamente e impunemente, é mais triste ainda pensar que a atitude da cidadã denunciante é exceção que, além de tudo, colocou sua própria vida em risco. Na falta de controles institucionais efetivos que garantam a lisura e a correção da Polícia Militar, coube a um indivíduo exercitar a forma mais frágil de controle democrático: a “vigilância” cidadã de que falavam John Stuart Mill e Alexis de Tocqueville ao descreverem, em suas obras sobre a democracia moderna, as condições de funcionamento do regime democrático. A fragilidade dessa forma de controle, já evidente em sua precariedade institucional e no risco de extinção ante a apatia política dominante, torna-se ainda maior quando, para exercer essa “vigilância” sobre o poder, um cidadão se expõe diretamente ao risco de ter de enfrentar a força física do Estado, representada por um assassino fardado que atua à margem da lei. No caso do cemitério de Ferraz de Vasconcellos, essa virtude cidadã, tão aplaudida pelos teóricos da democracia, apenas evidencia a falência de qualquer pretensão democrática para as políticas de segurança pública, e das formas institucionais de controle sobre as polícias. Por impotência, omissão ou conivência, governadores, secretários de segurança pública, comandantes de tropa e delegados-gerais têm se mostrado ausentes de suas funções de controle efetivo sobre os homens armados responsáveis pela segurança pública. Falha também o Ministério Público, que tem a função constitucional de fiscal da lei e de controle externo da polícia – e, nesse aspecto, é preciso lembrar que membros do Ministério Público estadual, muitos dos quais também ex-policiais, estenderam suas práticas punitivistas no interior da instituição para a função de Secretários de Segurança Pública que ocuparam nos últimos governos estaduais. A postura cidadã da denunciante é, infelizmente, exceção em nossa prática democrática. A nossa dificuldade em lidar com o passado político autoritário, esclarecer os crimes praticados pelo Estado durante a ditadura e em extinguir a tortura nos aparelhos de segurança é a maior mostra disso. Para além do “grande” debate político midiático sobre Comissão da Verdade, anistia e tortura, nossa fragilidade institucional democrática na área da segurança pública afeta cotidianamente, e sem maiores alardes, a vida da população mais pobre da periferia das grandes cidades, vítima constante da arbitrariedade policial no uso da violência estatal. Não raro, policiais militares como os que executaram o suspeito de crime nesse episódio são condecorados por bravura ou mérito na realização de suas funções. Aos executados, inocentes ou não, cabe apenas comporem as estatísticas fraudulentas dos “autos de resistência” ou dos “homicídios de autoria desconhecida”, que contabilizam as execuções praticadas pela polícia. Aos eventuais cidadãos que tenham coragem de enfrentar esses abusos e denunciar práticas criminosas por parte de agentes do Estado cabem, infelizmente, a reclusão e a perda de identidade em um programa de proteção a testemunhas – isso se a morte não vier antes. Frederico de Almeida é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, professor da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e da Universidade São Judas Tadeu Edita o blog POLÍTICA│JUSTIÇA (http://politicajustica.blogspot.com)
domingo, 3 de abril de 2011
Parabéns à Filial Petista
No último dia 25 de março o Partido Comunista do Brasil (PC do B), completou 89 anos, uma história de lutas ligada a classe trabalhadora, na busca por uma sociedade mais justa e equilibrada. Para os dirigentes do partido há o que se comemorar, o partido quantitativamente cresceu e atualmente, à sombra do PT, mama nas tetas do Estado. Para os seus simpatizantes mais críticos o sentimento de angústia por ver um partido de vanguarda cooptado e seduzido pelo poder, sem combatividade, subserviente ao projeto de poder dos petistas, indo de encontro aos anseios dos trabalhadores e apoiando uma "política neoliberal de esquerda". Os ideais estão sufocados, o projeto do socialismo ficou para segundo plano, o que vale é a manutenção do poder a todo custo, e quando cair, será que ainda terão alguma credibilidade? Espero que o PC do B reencontre seu caminho antes que seja tarde demais e resgate a sua história e essência, para não comemorarmos mais pra frente aniversários da filial petista.
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