Faltando três meses para as eleições nacionais, os candidatos além de começar a campanha, apresentaram a previsão de gasto para o período eleitoral e as cifras assustam. De acordo com Tribunal Superior Eleitoral, só os candidatos a presidência irão gastar em torno de 900 milhões de reais, destaque para os pré-candidatos de maior exposição midiática: Campos, Neves e Roussef que juntos poderão somar 750 milhões em gastos com campanha.
A previsão de gastos do PSDB de Aécio Neves é de 290 mi, o PSB de Eduardo Campos 150 mi e o PT de Dilma Roussef 298 mi. Candidatos de partidos menores também surpreendem e tem previsão de custo de 90 mi para Eduardo Jorge (PV), 50 mi do Pastor Everaldo (PSC), 25 mi de Eymael (PSDC) e 12 mi de Levy Fidelix (PRTB). Os únicos partidos que apresentaram previsão inferior a um milhão foram: PSTU, PSOL, PCO e PCB. E a tendência se repete nos estados.
Agora vai a pergunta, será que os grandes partidos, com apoios milionários das grandes empresas, após eleitos não precisarão prestar contas aos seus financiadores? De onde estes partidos captarão tantos recursos para pagá-los? Será que um partido que recebe milhões de empresas tem compromissos com a sociedade como um todo?
A sociedade mais esclarecida deve repudiar estes gastos exorbitantes com campanhas políticas, e este repúdio deve vir através do voto, negando os grandes partidos, por que quando eles vencem, eles negam os anseios populares e afagam os seus financiadores.
Uziel Carneiro
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