segunda-feira, 12 de abril de 2010

Desigualdade: Um Entrave Para o Desenvolvimento


Um dos maiores entraves para o desenvolvimento social e econômico de um país é a grande desigualdade sócio-econômica, associada à corrupção generalizada em todos os níveis de governo e à impunidade do sistema para os criminosos do "colarinho branco", mais um reflexo das fortes desigualdades. Secularmente o Brasil é um país corrupto,ocorrendo desde os mais altos níveis de governo aos mais baixos, tendo reflexo na sociedade, a classe majoritária consolida seu poder e privilégios através dos diversos mecanismos existentes no Estado, utilizam o mesmo para se perpétuar no poder e manter o controle sobre a classe dominada. Utilizam a mídia de massa como meio para alienar a população e propagandear "seus feitos". Utilizam os órgãos oficiais de educação para "educar" os alienados do futuro, que sustentarão a desigualdade na sociedade pela ignorância e passividade. Estes fatores servem para promover e aumentar cada vez mais os desníveis sociais. Para que serve o Estado, senão para consolidar e ampliar o fosso social, atender os interesses da classe dominante, que na maioria dos países é dominado pela grupo minoritário de empresários, investidores, ruralistas...etc, favorecendo seus negócios Às custas da miséria da maioria. Devemos tomar o Estado, nos tornar a classe dominante, mas não para alimentar a desigualdade e sim o inverso. O Estado proletário deverá atender aos interesses do desenvolvimento equilibrado, sustentável, baseado no respeito à natureza e igual oportunidade para todos, por fim não precisaremos mais de Estado, visto que a desigualdade será algo reduzido e aceitável.



por Uziel Carneiro

Um comentário:

  1. O Brasil já começou a existir de forma corrupta e isso foi se perpetuando através dos séculos. Tento não me revoltar com a situação do nosso país, mas não dá pra ficar, no mínimo, indignada. Penso que não há consições de um país ser completamente uniforme economicamente falando, mas creio que pode acontecer o equilíbrio. O que não dá pra continuar a existir é a miséria e a pobreza extrema, paradoxalmente à riqueza de poucos. Por exemplo: penso que um gari sempre vai ter salário menor do que um médico ou de um advogado, por exemplo, mas o salário dele precisa ser digno e justo para as condições em que ele vive, para não passar aperto sempre.

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