segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amor aprisionado


Amar, coisa melhor não há, este é um sentimento sublime, amar e ser amado, quem não deseja? Quando amamos ficamos vulneráveis, abobalhados, mas é muito bom. Nesta postagem venho falar do amor aprisionado, aquele que sufoca, esmaga até morrer ou matar. vivemos em uma sociedade que tornou-se comum aprisionar o amor, tomá-lo para si próprio, ser possuidor dele e não permitir que ele simplesmente ame livremente, sem amarras, é a prática comum entre nós, ocidentais, o amor de alguém deve ser aprisionado, controlado, direcionado, e desta forma, nao há como este nao adoecer e morrer. Muito comum querermos exclusividade ao sermos amados, nao dividir com ninguém, a velha mesquinharia ocidental, baseada no individualismo e no exclusivismo romântico, confesso que tenho meus lapsos de ciumento, quem nao tem? somos seres humanos. Mas tenho que admitir que o amor é libertário por essência, não aceita imposições e autoritarismo, seu desenvolvimento depende simplesmente do amor, da liberdade e do prazer, não do exclusivismo, do autoritarismo, do ciúme, desta forma amemos, sem amarras, simplesmente amar.

3 comentários:

  1. Interessante esse post porque fala de uma condição para o amor que é não ter condições. O casamento é uma instituição, por isso tem regras, limites, entre outras coisas. Creio que seja por uma questão de organização. Na verdade seu post nos dá margem a pensar inúmeras possibilidades de amar e de ser amado. Concordo com você sobre a ação libertária do amor. O amor não tem regras ou convenções. Não deve ser imposto ou ter condições. O amor é livre por natureza. Mas a questão não é o amor, mas o relacionamento. O relacionamento é quem aprisiona o amor. Este é quem impõe regras, limites, condições. Quem inventou isso tudo?

    Engraçado que eu nem tinha visto teu post (Pronomes Possessivos) e fiz um muito parecido. Pura coincidência! Navego por outro viés, mas no final acho que quero dizer a mesma coisa.

    Beijos

    ResponderExcluir
  2. “... e eu sinto uma vontade imensa de descobrir o mundo, mas minha fome me faz repetir certos cardápios... às vezes acho que certos sabores me viciam; eu poderia estar em muitos mundos, mas escolhi sobreviver por esse destino que implico e que meu coração não me deixa deixar...”.
    Fabiana Buono

    Não me considero expert em relacionamentos ou em amor, longe de mim. Conheço apenas a sensação da ausência e da presença de ter alguém por perto, da alegria de agradar com um chocolate ou ser agradado com uma flor. A felicidade de poder contar com alguém e esse alguém contar com você também, saber que não está sozinho no mundo, ter uma pessoa que você pode contar e não várias que quando você precisar vão estar bem longe. Concordo com você que existe um jeito estranho de amar, possessivo, pegajoso, etc, etc... Entretanto, só porque existe esse tipo não me nego o direito de achar o do tipo equilibrado, que não seja nem ruim nem bom que seja o que compartilhe da minha felicidade e se entusiasme com ela. Não sou do tipo libertária, não tenho ideais revolucionários, tenho até idéias pré-concebidas. Prefiro o amor do tipo “meu só”, posso até está errada e até “sinto uma vontade imensa de descobrir o mundo, mas minha fome me faz repetir certos cardápios... às vezes acho que certos sabores me viciam”. E também concordo com Renato Russo quando ele fala que “o mal do século é a solidão”, por que depois da balada e do quarto de motel seria eu quem iria dormir sozinha e não me daria o direito de esperar a ligação do outro dia só porque é démodé.
    O comentário foi longo, mas era apenas para dizer que existem várias formas de amar, nenhuma delas é a certa ou a errada, no final é só amor menino, e o bom de tudo é cada um enxerga ele de forma diferente, senão seria muito chato...
    Xero
    Márcia Silva

    ResponderExcluir
  3. eu discorri apenas sobre o amor que aprisiona, e como falou bem clenes, uma determinada instituição criada pelo ser humano sugere o aprisionamento do amor.

    ResponderExcluir