Várias discussões de ordem moral vieram à tona ao longo da atual campanha eleitoral para Presidente da República, dentre elas a questão do aborto, que diga-se de passagem já é aplicável através do Sistema Único de Saúde (SUS). Entidades religiosas manipuladas por correligionários tucanos-pefelistas resolveram transformar o aborto em objeto de campanha e o que eu digo é que opção pelo aborto é questão de humanismo e saúde pública, nao se trata de outra coisa. Imaginemos uma pessoa que sofre forte violência física (sexual) e psiquica e engravida desta violência, é humano obrigar esta pessoa a prosseguir uma gravidez tão traumatica? E se a vida da mãe estiver condicionada ao aborto, no caso de uma gravidez de altíssimo risco, é humano sacrificar a mãe? Se coloque no lugar da pessoa ou das famílias que passam por estes exemplos citados. Portanto é idiotice e desumanidade negar o aborto de forma absoluta, mas este expediente tem que ser disponibilizado de forma equilibrada como forma de respeito à mulher, tão sacrificada historicamente em nosso país. A coisa mais suja que existe é usar este estagio da eleição para desqualificar uma candidata, isso é coisa de tucano-pefelista mesmo, sempre jogando sujo pra ganhar, oportunismo político clássico.
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