segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tucanos e Petistas, Características dos Grupos Que Se Enfrentam no 2º Turno Presidencial


Após o primeiro turno da eleiçao nacional, para nós pernambucanos resta escolher o candidato a presidente no segundo turno, Dilma Roussef (PT) ou José Serra (PSDB), os demais cargos estão definidos. Para nós que fazemos parte da classe mais oprimida, alijada do poder desde sempre, temos a opção do retrocesso, com a turma do tucanato-pefelista, que saqueou e endividou o país, reforçou a subserviência ao império estadunidense e praticamente promoveu crescimento economico zero em oito anos de governo FHC, governo das elites, ligadas aos donos dos meios de produção, eis o que representa o candidato Serra, queridinho da classe elitizada e conservadora. A outra opção é menos conservadora, representa um projeto político social-democrata como o anterior, porém como respingos da origem socialista petista, diversificou a matriz exportadora do país, reativou o setor produtivo, investiu mais nas camadas mais pobres e nos apresenta um modelo de sociedade menos preconceituoso e mais antenado com a dinâmica dos países ocidentais de combate aos preconceitos contra as minorias. Não tenho dúvida das limitações dos petistas para promover uma sociedade verdadeiramente justa e equilibrada, mas tenho muito mais certezas da incapacidade e falta de vontade política dos tucanos para isso, são reprodutores de desigualdade por natureza, por isso, Dilma é de longe a melhor opção para o país, dentre as que sobraram.

2 comentários:

  1. Bom Uziel, ainda considero o seu ufanismo marxista impressionante, é só verificar nas palavras: oprimida, império, social-democrata, socialista...
    Mais uma vez, leia com mais afinco Foucault, Habermas, Marcuse etc.
    Finalmente uma postura coerente quanto a opção presidencial, meus parabéns!

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  2. Tenho orgulho da minha base ideológica marxista, consegui apesar de tudo, manter a coerência com os meus ideais de outrora. Por saber que a ortodoxia e a doutrinação são maléficas, consegui me libertar das minhas prisões conceituais, e adentrar no profundo mundo das misturas, das percepções diversas e da vivência prática, contudo, não desprezo ensinamentos tão valorosos como os que obtive com as literaturas revolucionárias de Marx, Engels, Lenin, Guevara, etc.

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