Com duas derrotas consecutivas para rivais diretos na briga pela classificação à Série A do Campeonato Brasileiro, Joinville em casa 2 a 1 e Vasco da Gama fora também 2 a 1, chegou a hora da diretoria do Náutico pensar e planejar 2015.
A equipe teve boa recuperação com o atual treinador, Dado Cavalcanti, mas foi insuficiente para a subida, agora a diretoria deve definir se esta comissão técnica permanece ou não, renovar contratos e dispensar os atletas que não mais interessam para 2015. Ano passado o Náutico foi moralmente rebaixado muito cedo no campeonato e mesmo assim, a diretoria não se organizou para este ano, a diretoria atual não deve cometer o erro da anterior.
O ano do futebol do Náutico foi um fiasco, com eliminações precoces nas copas, duas derrotas na decisão do campeonato estadual e uma campanha irregular na fraca série B. Até o momento são três treinadores e mais de quarenta jogadores contratados, o planejamento inexistiu este ano e o resultado foi pífio.
Entre as renovações, acredito que o clube deve tentar renovar com a comissão técnica, mudanças constantes só atrapalham, dentre os jogadores, as prioridades devem ser os goleiros Julio Cesar e Alessandro, dos defensores apenas Renato Chaves mereceria uma valorização, os laterais foram todos muito abaixo do aceitável. No meio de campo renovaria com João Ananias, Paulinho, Vinicius e Cañete e no ataque tentaria manter apenas Sassá e Crislam.
Dentre as dispensas, incluiria Todos os laterais, Mario Risso, Edvanio, Willian Alves, Elicarlos, Tadeu, dentre outros.
Ademais, a crise financeira tende a se intensificar no próximo ano, a valorização real da base, com um suporte mais vigoroso da diretoria será imprescindível, ao final das competições do primeiro semestre o clube vai ao mercado para buscar jogadores mais competitivos para o campeonato brasileiro. Não demorem diretores, o Náutico está moralmente eliminado da série B, deve fazer a pontuação pra fugir do rebaixamento e se planejar para o ano que vem, o resto é conversa pra iludir o torcedor e tentar mais uma renda de bilheteria.
Uziel Carneiro
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