A intenção do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é até louvável, apesar de achar que desde o ensino fundamental deveria haver uma avaliação nacional permanente, executada pelos municípios e estados, sob coordenação do Ministério da Educação, mas o fato, é que este monstrengo chamado ENEM não vem sendo gerido da melhor forma pelo MEC e os erros ocorridos na edição deste ano do exame são reveladores, gabarito errado, provas incompletas e incorretas, falta de fiscalização nos prédios, são algumas falhas detectadas. A questão é que a edição deste ano já está comprometida, e apenas a realização de um novo pleito, aprendendo com os erros do último fim de semana poderão poderão legitimar novamente o ENEM. O Ministro Haddad só pode não conhecer de legislação ao propor uma prova apenas para os "prejudicados", como se estes fossem somente aqueles que fizeram a prova amarela, o príncipio da isonomia seria quebrado caso isso ocorresse e geraria uma série de processos que por fim obrigariam o MEC a refazer o certame para todos, o melhor a se fazer é reconhecer as falhas e buscar os reparos enquanto ainda dá tempo, não é a primeira vez com o ENEM e o tão elogiado ministro da educação encontra-se numa saia justa, se ele tiver um pouco de humildade e inteligência poderá permanecer no cargo e corrigir o tão cambaleante ENEM.
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