domingo, 23 de janeiro de 2011

A Doença da Sociedade


Vendo uma reportagem do Programa "Fantástico", da rede globo, sobre o preconceito contra portadores de HIV positivo, resolvi fazer esta postagem sobre a doença da sociedade. Esta doença consiste no preconceito contra os diferentes, contra os não-convencionais, aqueles que não necessariamente se alinharam com o que a maioria aceitou como "o melhor", o mais moral, o mais respeitoso, ou que por algum motivo adquiriu uma determidada doença fisiológica ou psicológica. A nossa sociedade está doente, por que reina a ignorância, o preconceito nos diversos níveis é elevado, e uma revolução cultural é necessária. Precisamos desde cedo, nas escolas, mostrar a nossas crianças que o respeito à diversidade é um condicionante para o convívio social, que os doentes são seres humanos e merecem respeito e amor, precisamos incutir isto na cabeça de nossas próximas gerações e formar uma nova sociedade, onde o impacto desta doença chamada intolerância e preconceito seja reduzida a níveis baixos e controláveis. Para as gerações atuais, precisamos de exemplos daquelas mentes mais libertárias e punição para os doentes intolerantes, desta forma poderemos evitar o alastramento da maior doença que existe em nossa sociedade, o preconceito.

Um comentário:

  1. Eu também vi essa matéria. Mas sabe o que acontece? os adultos preconceituosos passam aos seus pequenos seus preconceitos; quer dizer, ensinam-lher a ser como eles. Por isso ainda temos um mundo assim, cheio de ignorâncias e preconceitos. Mas esses adultos, por sua vez, não tem culpa, porque já foram seus pais que lhe passaram o preconceito, por ignorância. E observe que seus netos irão perpetuar esses preconceitos se algo não interromper esse processo. Mas a pergunta é: quem ou o que pode interromper esse processo? Porque muitas vezes as pessoas são preconceituosas e não se dão conta até que alguém os diga, como um alerta...acredite! Quem vai fazer isso? O governo? O cara ao lado? Campanhas publicitárias? É, meu querido, algo precisa ser feito e alguém precisa começar. no macro e no micro, precisamos nos envolver e vestir nossa camisa contra qualquer tipo de preconceito. Velado ou assumido.

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