sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Neoliberalismo, Religião e Militarismo: As Cicatrizes Não Fecham


O nosso querido Brasil não possui um largo histórico de democracias populares, pelo contrário, na maior parte de sua história esteve sempre a mercê do imperialismo econômico do neoliberalismo mundial, primeiro portugueses, depois ingleses e mais recentemente estadunidenses. O fato é que na formação da sociedade brasileira, alguns elementos foram decisivos, sempre comandados pelos ditames da política imperialista do capitalismo mundial, as religiões e os militares serviram como capatazes de um severo processo de mutilação e alienação da personalidade do brasileiro. Ambos desde o processo de colonização, sendo o cristianismo usado para impregnar a alma dos cidadãos de passividade, preconceito contra os diferentes e sufocar os movimentos populares através de temas como moralidade e fé nas divindades, um verdadeiro atraso que perdura até os dias atuais com muita força ainda. Já os militares, tiveram seu destaque maior entre os anos de 1960 e início dos anos de 1980, quando estiveram a frente do governo nacional. Sua principal função foi sufocar a ameaça de que os comunistas ascendessem ao poder e todo tipo de movimento político popular, através da repressão direta, com várias prisões ilegais, assassinatos e desaparecimentos. Mais de vinte anos findo o regime militar, seu legado deixou marcas, temos um aparato policial corrupto e violento, que reprime principalmente os mais pobres em suas comunidades. Ambas as ações dos dois grupos, igreja e polícia, ainda hoje, se assemelham ao passado, impedindo o fechamento de uma cicatriz maligna, que atrasa o desenvolvimento da sociedade.

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