O Estado, em tese, deveria ser o elemento regulador, que coibiria os excessos sociais, como as desigualdades, a violência, etc. Na prática, ele consolida o modelo desequilibrante do capitalismo, impondo privilégios aos que possuem o poder do capital e ou político, e restrições aos "menos favorecidos" economicamente. Na verdade, o papel do Estado, ao longo dos séculos é o de coibir, sufocar e reprimir as classes mais pobres, quando estas se rebelam contra o sistema. E este, é o papel que o capital, designou ao Estado, representar a classe dominante, que no nosso sistema, são os fazendeiros, banqueiros, especuladores, etc... fazendo com que o fosso social, entre estes e os pobres sempre se alargue. Logo, nós que fazemos parte da classe pobre, desprestigiada, temos duas opções: a primeira é tomar o poder político e daí buscar o controle estatal, como forma de emancipar toda uma classe historicamente espoliada, ou, acabar com o Estado, destruí-lo, visto que ele serve, nunca para equilibrar, harmonizar, como alguns pregam, e sim para impor o poder da classe dominante sobre uma outra subserviente. Então, qual escolhemos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário