sexta-feira, 4 de junho de 2010

Combate à Desigualdade

O que alguns cidadãos e a elite do centro-sul do país (região sudeste, região sul e parte do centro-oeste) não conseguem entender em relação a política de desenvolvimento regional do Lula? Eles não conseguem compreender como um presidente da república possa através de mecanismos de investimentos diversos buscar o equilibrio regional, tão incomum num país secularmente desigual regionalmente como o Brasil. Historicamente as disparidades regionais são marcas de um desenvolvimento concentrador, que desde que o Brasil decidiu deixar de ser um país meramente agroexportador, e passou a investir fortemente na indústria de base, estes investimentos foram concentrados quase que totalmente no centro-sul do país, o resultado disso a médio prazo será uma disparidade incomum entre o norte e o sul do país, deixando a região nordeste e o norte dependentes quase que unicamente do setor primário (agropecuária) de menor valor no mercado, enquanto o sudeste e o sul, com a produção de bens duráveis, não-duráveis e minerais (a famosa indústria de base). E aí se perguntam, por que o Lula vem muito ao nordeste? Fazer média com seus eleitores fiéis? Aproveitar o tempo ensolarado e as belas praias? Sim, isso também, óbvio, mas ele vem também por que hoje temos um governo que olha as regiões norte e nordeste com seriedade e não com pena e migalhas como fizeram antes. A elite sulista não consegue entender e se perguntam, como pode este analfabeto? Afinal de contas, Juscelino Kubischeck e suas superintendências regionais conseguiram muito pouco, os seus "queridos militares" aprofundaram o fosso da desigualdade regional e o sociólogo queridinho da classe rica deste país também só aprofundou as desigualdades. Mas o quê o analfabeto fez? como ele vem conseguindo? Ora senhores, simples, vontade política e um mínimo de sensibilidade humana, assim ele vai conseguindo, claro que estamos muito distantes do ideal, temos que buscar resolver as desigualdades locais, os investimentos ocorrem em todas as regiões, porém, um olhar e especial para as regiões mais pobres, isso faltava, e o atual governo teve essa capacidade e sensibilidade, enfim caminhamos e as classes oprimidas estão no centro das discussões e principalmente das políticas públicas, avante!

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