Meu Pequeno Diário Amoroso 2

Nos idos de pré-adolescente, durante minha grande paixão por Maria, paixão não correspondida, diga-se de passagem, tinha uma vizinha que era maluquinha por mim, dois anos mais velha, mais esperta e procurava sempre me seduzir, sim, também amiguinha da minha irmã, também morena. Aqui irei chamá-la por Luana, evangélica, mas tão safadinha e era louca pra namorar comigo. Eu ainda inocente, já gostava de assistir uns programinhas mais eróticos na tv e vez por outra escutava a barulheira dos meus pais fazendo amor, ja me interessava por sexo. E seria Luana a primeira com quem teria algum tipo de prazer carnal. Lembro-me, que uma certa vez, minha linda vó (quanta saudade), que era daquelas evangélicas praticantes, iria a igreja, mas nem eu, nem minha irmã queríamos ir e nem a filhinha da amiga da minha vó, também evangélica. Daí as senhoras e nos deixaram em casa à vontade. Lembro que os três brincando sobre a cama, Luana levantou a saia e pediu para eu alisar sua perna, pense num assédio. Eu todo sem jeito, fui alisando e gostava, mas com minha irmã alí, não tinha como passar daquilo e não passou, apesar de Luana ficar me tentando. Lembro das nossas traquinagens, inclusive meu primeiro beijo foi com ela. Meu namoro havia terminado a poucos dias, ela ja nao era mais minha vizinha, acabara de se mudar, mas sempre frequentava seu antigo bairro, lembro que ela estrategicamente pediu que a levasse até a parada de ônibus, eu fui, e lá ela desinibidamente pediu um beijo, que prontamente consentí, eu não sabia beijar, praticamente ela que me levou no beijo. Mas pense como foi esquisito, nem bom nem ruim, esquisito, mas foi o primeiro. Ainda aprontaríamos, mas contarei em outra oportunidade.