quarta-feira, 30 de junho de 2010

Minha Viagem: Alcantara - MA - Parte II (Final)


Quando estávamos na balsa, alguns dormindo, outros apreciando a bela paisagem da baía de são marcos, vem a ligação, era o professor desesperado, querendo saber onde estávamos, dissemos que estávamos na balsa, a caminho de Alcântara. Logo ele disse que havíamos pego a balsa no porto errado, consequentemente estávamos indo pro local errado, estávamos indo para o extremo inverso ao que deveríamos do município de Alcântara. Logo ficamos acesos, quem tava dormindo já acordou, não havia como voltar, teríamos que ir para o ponto final da balsa. Chegando em Alcantara, lá vamos nós, procurar uma condução para ir até o ponto correto, nos encontrar com os demais. Vai pra lá, vem pra cá, e nada, até criação de urubu havia em algumas casas, até que conseguimos uma "caminhonete", não tenho certeza o nome, mas era uma condução que afora o motorista, suportaria uma 8 pessoas, e se acomodaram incrivelmente, em torno de 15 a 18 pessoas, algo assim, que ninguém conseguia se mexer, tamanho aperto, depois de uns 10 minutos de viagem, sentia cãibras, mas enfim, estávamos seguindo nosso caminho para encontrarmos nossos colegas. O fato é que no meio do caminho, o danado do pneu da caminhonete, com aquele montão de gente, não aguentou e arriou. Putz, no meio do nada, mato de uma lado e de outro, não se via casa alguma, aquele bendito arreia. Mas...tudo bem, troca o pneu e segue, todo mundo com fome, saímos apressados sem tomar café, o único líquido que tinhamos, era um resto de run montilla, mas tudo bem, troca-se o pneu e seguimos, certo? errado! O motorista na maior dificuldade em tirar o pneu, vai pra lá, vai pra cá, a turma ajudando, de repente, a chave de roda tora, quebra, e agora? como trocar o pneu no meio do nada sem a chave de roda? Putz, não era nosso dia, definitivamente, esfomeados, no meio do nada, sem condução. Lembro que ainda ensaiei uns goles no rum, mas era muito complicado, calor infernal, verdadeiro "lost", telefones sem sinal...e por aí vai. Depois de um bom tempo esperando, passa um motoqueiro, que dá uma carona ao motorista para ele poder soldar a chave de roda no ponto em que pegamos a caminhonete. Neste intervalo em que o motorista saiu pra soldar a chave, passa um caminhão pau-de-arara, também lotado, mas aí, a maior parte da turma pega este caminhão e alguns ficaram pra esperar o motorista da caminhonete, e agora sim, após cruzarmos boa parte do arquipélago de alcântara, que é lindo, diga-se de passagem, chegamos todos ao nosso destino, no centro histórico, já no meio da tarde, esfomeados, cansados, mas cheios de história pra contar, daquele dia maluco no Maranhão, em que quase tudo deu errado, mas no final, cá estou, contando e sorrindo daquela viagem incrível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário