terça-feira, 8 de junho de 2010

Meu Pequeno Diário Amoroso

Nos meus idos de menino, ainda nem adolescente, conheci uma garotinha, tão linda, pele morena, boca expressiva, que bumbum, canceriana, o tempo mostraria que a maioria dos meus amores foram/são do signo de câncer, fiquei tão apaixonado, meu primeiro amor, brincávamos juntos, praias, clubes, quando ela ia minha felicidade era maior, seu nome, Maria, pseudônimo por sensatez. Ela era uma das melhores amiguinhas da minha irmã, senão a melhor, pois eu era louco por ela, a pedi duas vezes em namoro, levei duas negativas, na primeira nem pensou, na segunda, por complacência, me deixou sob angústia por alguns dias pra dizer outro não, oh vida! Já novinho a primeira frustração amorosa, quando a via ficava embasbacado, ela tão cativante, alegre e sensível, só não ao meu amor, foi pena meu primeiro amor não retribuir tão lindo sentimento, nem havia chegado aos 10 anos, e foi assim na pré-adolescência, namorava e flertava com algumas, mas ela que me encantava, quando enfim o amor passou, fiquei tão decepcionado, por que vi que não era tão linda, foi triste não ter o amor correspondido, foi triste saber que não era tão linda, mas já criança aprendi que o amor cega, maqueia, e que ao mesmo tempo embeleza a vida.

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